sábado, 18 de julho de 2009

Amor de Mãe

Mãe,
Não terás trocadilhos imortais,
Nem lágrimas de lirismo,
Nem a suavidade de um poema,
Neste quadro de veneração filial.

Terás
A gratidão perene,
O coração contrito,
Os anseios,
Os suspiros
Dos teus filhos
Em oração:

Mãe,
Que belo tema!
Que bela sinfonia!
És expressão do Criador,
A pupila do nosso lar,
A essência feminina,
A sensibilidade
Do amor humano.

O teu amo
Não tem crise,
Não tem fracasso,
Não tem rival.
- Ele é puro,
Absoluto,
Inefável
Como os mistérios divinos

Que filho
Não quer gozar
Do teu amor?!

Como os pássaros
Que suspiram
Pelos ares campesinos,
Suspiramos,
Sôfregos,
Pelo teu amor,
Que não tem interesse próprio,
Que não tem malícia,
Que não tem paixão.

Quando
Teus lábios dóceis
Sorriem
Em doce enlevo,
Quando
Teus olhos,
Já no entardecer,
Volvem
Para teus filhos,
Sentimos,
Em profundo silêncio,
Que deverias ser imortal.

Sem ti,
Somos o sabiá
Perdido
Na melancolia do deserto,
O rouxinol
Que ferido
Não canta mais.
És muito grande
Para que a morte macabra
Venha tocar
Com seus dedos mortuários,
No teu ser miraculoso,
Sagrado,
Imenso.

És maior
Que a plenitude do universo,
Uma gota de orvalho
Mais intensa que o oceano,
Um instan te
Mais duradouro
Que o século.

Guarda sempre
Teus filhos
Debaixo das asas
Do teu amor!
Lá existe
Segurança
E paz.

Sejas
O anjo amigo,
O brilho do Sol!
Sejas forte
Como o rochedo
Do mar bravio,
Constante
Como a eternidade,
Fiel
Como os serafins de Deus!

Mãe,
Tudo cessa,
Tudo se acaba,
Tudo morre neste mundo de surpresa,
Mas que não cesse nunca,
Que não se acabe jamais,
Que não morra eternamente
O teu sublime
AMOR DE MÃE!

Lairton Trovão de Andrade - Pinhalão 1975

Poema do livro Alvoradas e Vésperas Editado em 1995.
Poeta paranaense, Lairton Trovão de Andrade, além de músico e compositor é autor das obras:
Alvoradas e Vésperas, Reflexões filosóficas I, Reflexões filosóficas II, Arrebóis, Madrigais e o Hino de nossa terra natal Pinhalão. Além de vários e-books que
podem ser vistos no conceituado portal Cá estamos nós que segue link abaixo:
http://www.caestamosnos.org/autores/autores_l/lairtondeandrade_ebook.htm

Postei esta poesia em forma de homenagem a: Nossa Senhora, Dona Ana, Dona Nair e também ao autor do poema meu querido tio.
Opa!! Também em homenagem a querida Marli, co-autora de uma linda obra chamada Raí.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sonhei?

Ontem à noite nos jornais da TV, digo, em alguns jornais da TV, ficamos sabendo de mais uma "falcatrua" da quadrilha de sobrenome Sarney, lembrei de uma história acontecida há muitos anos, sabia que tinha este arquivo em algum lugar, agora encontrei:

Em 1966 o presidente Castelo Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário e com cargo na receita Federal, ganhara um Aero-Willys como agradecimento dos colegas funcionários, pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira.
O presidente telefonou mandando-o devolver o carro; o irmão argumentou que, se devolvesse, ficaria desmoralizado em seu cargo.
O presidente interrompeu-o:
" Meu irmão, afastado do cargo você já está; estou decidindo agora se você vai ser preso ou não."

Pois é... até este militar ditador que mandou prender e soltar muitos, que oprimiu a livre expressão apenas pelo motivo de não pensar de acordo à vontade do regime. Então, até este sujeito tinha um pingo, eu disse um pingo, de decência.
Por isso acredito que neste momento o filho do "professor de falcatrua" Sarney deve estar preso. Sonhei?

Abraço e boa tarde.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Um pouco de poesia.

isso sim

de mim se depender
você não vai esquecer
o esfriar e o aquecer
todo o talvez
algum aquele tem que ser
que acontece
entre quem se veste e quem tece
quando anoitecer

você não vai esquecer
ah não nunca nem
o que vai a que vem
este meu... bem...
este nosso tão prazer
nenhuma nota deste amanhecer

você não vai esquecer
se eu não tivesse pavor
de mais dizer o que nem dá
ia dizer tá
teu esquecedor
você não esquecerá
o que quer que havido
haja ou for

Paulo Leminski

terça-feira, 14 de julho de 2009

Winston Churchil...


Olá meus caros,

Há alguns dias contei para um conhecido uma pequena história do Churchill (aquele inglês crânio que tomava todas), história que tinha alguma coisa a ver com o assunto que estávamos tratando, aí, para minha surpresa, o cara não conhecia muito sobre o Winston, então após algumas pesquisas na net recolhi várias histórias do célebre e enviei pro desinformado. As quais decidi compartilhar com vocês por se tratar de ótimas respostas a questões bestas.

Até mais.

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Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:

- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.

Resposta de Churchill:

- Por que não ? Você me parece bastante saudável.

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Telegramas trocados entre o dramaturgo Bernard Shaw e Churchill, seu desafeto.

Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação minha peça Pigmaleão.Venha e traga um amigo, se tiver."
Bernard Shaw.

Resposta de Churchill:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."
Winston Churchill.

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O General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África, na IIª Guerra Mundial.

Discurso do General Montgomery:
'Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói '.

Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou:
' Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele.'

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Bate-boca no Parlamento inglês.

Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, Lady Astor, do tipo Heloisa Helena do PSOL, que pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos.
Mas, concedeu a palavra à deputada. E ela disse em alto e bom tom:

- Sr. Ministro, se V. Excia. fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu chá!

Churchill, lentamente, tirou os óculos, seu olhar astuto percorreu toda a platéia e, aquele silêncio em que todos aguardavam, lascou:

- Nancy, se eu fosse o seu marido, eu tomaria esse chá.