terça-feira, 18 de agosto de 2009

Meus caros,
Recebi este texto hoje, infelizmente não foi citado o autor, achei muito interessante lembrar da descendencia do Fernandinho, ilustrei com algumas imagens encontradas pela net.
Apesar de não concordar muito com o título... mas como bom "anti-Color" decidi postar.


Brasil covarde

Em defesa de José Sarney, Collor mandou Pedro Simon engolir suas palavras. Simon voltou a falar, mas engoliu. Em seco. Depois relatou que teve medo.

O olhar vidrado de Collor lembrou ao senador gaúcho o crime cometido pelo pai dele, Arnon de Mello, que matou um colega no plenário. Simon achou que podia ter o mesmo fim trágico.

Trágico mesmo nessa história é o medo do valente Pedro Simon. Acabaram-se os homens públicos, acabou-se o espírito público. Se um Collor babando de ódio é suficiente para calar um democrata, a democracia será regida pelos psicopatas.

Collor disse a Simon que não se atrevesse a repetir o seu nome, nunca mais. A intimidação fez efeito, e Simon não mais pronunciou o nome do colega.

Se ainda existissem homens públicos, Pedro Simon, ou qualquer outro senador, deveria ter respondido imediatamente a Fernando Collor de Mello (este é o nome dele): o Senado é uma alta representação do povo, os que lá estão têm nomes, e no dia em que algum deles não puder ser pronunciado a democracia terá morrido.

Vamos repetir o nome do senador que não quer ser mencionado, e que foi obedecido por Pedro Simon: Ex Presidente CASSADO POR IMORALIDADE Fernando Collor de Mello, filho de um assassino no congresso nacional. É muito importante pronunciar este nome, para que ele não seja esquecido jamais.

Fernando Collor de Mello é o ex-presidente da República que acreditou poder governar na marra, com medidas truculentas como o confisco da poupança dos brasileiros, e que julgou poder usar o mandato popular como instrumento privado em benefício próprio. Ao lado de seu famoso tesoureiro, Paulo César Farias,

condenado por corrupção, Fernando Collor de Mello foi acusado em vários processos de lesar a administração pública, teve que renunciar, e foi condenado no Senado à perda de seus direitos políticos por oito anos.

Collor foi absolvido na Justiça, cumpriu a pena política e conseguiu voltar a se eleger. Estava no seu pleno direito. Era hora dos incomodados se calarem.

Ao entrar no plenário do Senado bufando, tentando intimidar, ameaçando com chantagens e perseguições, este homem está dizendo o seguinte ao país: não quer ser tratado como um democrata, quer ser tratado como bandido.

Entre o medo de Pedro Simon e a apatia da opinião pública, Fernando Collor de Mello (este é o seu nome) saiu de cabeça erguida do Senado. O terror venceu. E no dia seguinte, foi recebido discretamente por ninguém menos que sua santidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O velho, o desclassificado, o inacreditável Collor canta de galo no Senado Federal, e o Brasil assiste. O Brasil é covarde.

É por isso que José Sarney sobe à tribuna e mente à vontade. O Presidente com apelido registrado de molusco, mente e diz nada saber ! Não tem problema ele dizer que não tem nada a ver com Agaciel e a farra do tráfico de influência. O Brasil sabe de tudo. Mas a covardia abençoa os cínicos.

Se Collor pode fazer discurso de bandido no Senado e ser recebido em seguida por Lula, por que implicar com as molecagens da família Sarney?

O melhor é ligar a TV e assistir à marmelada no Conselho de Ética com pipoca e Coca-Cola.

PS: O nome do senador impronunciável é Fernando Collor de Mello.

Manguaça Cultural

O texto abaixo é contribuição do amigo Gelson de Curitiba, valeu meu vélho.
Conheço várias histórias de como surgiu a cachaça, pinga, água que passarinho não bebe,
caninha, estoura peito... vai longe... mas enfim segue abaixo uma das melhores e mais
bem sintetizadas histórias sobre o surgimento da dita cuja que conheci.


Manguaça Cultural


Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o
caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam
parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia,
cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos
simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que
encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte,
encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram
o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o 'azedo'
do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do
engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada
que pingava. Daí o nome 'PINGA'. Quando a pinga batia nas suas costas marcadas
com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome
de 'ÁGUA-ARDENTE'. Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos
perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.


(História contada no Museu do Homem do Nordeste)
Não basta somente beber, tem que conhecer